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O País está em crise.
As medidas de austeridade sucedem-se.
As consequências não se fazem sentir.
Mau humor, preocupação, falta de paciência, passam a ser sinais particulares de cada um de nós, adultos.
No entanto, na nossa qualidade de Pais/Educadores, devemos fazer um esforço e optar pelo caminho do optimismo, o que não quer dizer que ocultemos aos nossos Filhos as dificuldades, porque essa também não é a forma correcta de educar. Os jovens/adolescentes precisam de saber que a "vida dos adultos", aquela que eles tanto desejam ter, não se resume a poder sair à noite ou a poder conduzir um automóvel. A "vida dos adultos" é feita de trabalho, de contas para pagar, de responsabilidades que devem ser partilhadas com eles. É esse o espírito de Família, partilha. De bons e maus momentos.
Na tentativa de nos ajudar, a todos, Pais e Professores, publicamos hoje aqui um excerto da obra "Educar para o Optimismo", da autoria de Helena Marujo e Maria de Fátima Perloiro.
«Como desenvolver a auto-estima, nas crianças
1 - Mesmo que tenha pouco tempo, quando estiver a ouvir, escute mesmo.
2 - Deixe-os expressar sentimentos, mesmo negativos. Evite o discurso: "Não se chora", "Isso não é nada", "Tem coragem".
3 - Quando apropriado, deixe que eles tomem as próprias decisões.
4 - Trate-os com cortesia. Respeite os seus espaços e possessões, diga‑lhes se faz favor e obrigado.
5 - Dê-lhes bastante encorajamento e afecto, mas na justa medida. Falsos louvores só levam a uma falsa percepção das capacidades. Valorize mais o esforço que fazem do que o rendimento que obtêm.
6 - Use a empatia. Quanto melhor entender as crianças e jovens, menos paciência precisará para lidar com eles, pois estará a perceber o seu ponto de vista. Ajude-o a desenvolver a empatia levando-o a partilhar sentimentos, bons e maus. Vá-lhe perguntando como se sente e se ele entende como os outros se sentem.
7 - Evite expressões como: "Tu deves, porque eu quero, não há discussão, vai imediatamente, cala-te." Ninguém gosta de ser mandado, tenha a idade que tiver.
8 - Partilhe com ele aquilo que você gosta, valoriza e ama. Dê-se mais.
9 - Seja entusiasta; positivo e alegre. Ensine-as que é bom exprimir os nossos sentimentos, que não faz mal estar nervoso ou zangado. 0 que se faz com essas emoções é que convém controlar, para não provocar sofrimento nos outros.
10 - Quando as crianças chegam a casa, e lhes perguntamos como correu o dia, tendem a responder com algum episódio negativo. Experimente perguntar-lhe: "Fala-me das coisas mais giras do teu dia.»
Vamos tentar?
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