14 de dezembro de 2011

Internet Segura

Criada há seis meses para ajudar jovens e educadores a protegerem-se dos perigos da internet, a Linha Ajuda Internet Segura respondeu, até agora, a 125 pedidos de auxílio reencaminhando 15 casos para a Polícia Judiciária por considerar que se tratava de roubo de identidade e cyberbulling.

Metade das 125 chamadas recebidas " eram pedidos de informação, mas também havia quem ligasse por questões relacionadas com «a educação para os média/informação técnica (23%), segurança ou utilização não autorizada de dados pessoais (14%) e conteúdo nocivo (14%) », revelaram os responsáveis à Lusa. Dos casos que chegaram àquele serviço, 25 acabaram por ser encaminhados para outras entidades porque se considerar que se tratava de denúncias ou de problemas relacionados com possíveis ilícitos criminais. «As situações mais expressivas foram as encaminhadas para a Polícia Judiciária: dez casos de roubo de identidade, em que alguém acedendo a perfis online assumiu a entidade dos contactantes e a usou para actos ilícitos, e cinco casos de cyberbullyng, de vítimas de perseguição feita com recurso a tecnologias online», referem os responsáveis pelo serviço.
Foram ainda encaminhadas três situações para a  Linha Alerta Internet Segura, quatro casos para a Associação Portuguesa de Apoio à Vitima, um para a SOS Criança e outro para a Defesa do Consumidor.

Apesar de ter sido criado a pensar nos jovens, estes representaram apenas 10% do total de chamadas realizadas. Lembrando que os mais novos «apresentam taxas de utilização médias do computador e da internet de cerca de 95%», os responsáveis da Linha consideram que a baixa adesão dos jovens «deixa antever a oportunidade e necessidade de existência de politicas públicas que despertem os jovens para estas problemáticas, pondo ênfase nos comportamentos responsáveis e de cidadania e estimulando-os a assumir a responsabilidade pela própria segurança»".

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